domingo, 20 de abril de 2014

Ah, o futebol...

Engraçado como o futebol imita a vida. O tempo inteiro. Triste perceber que nem sempre o melhor se dá bem no final. Na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o jogo entre Palmeiras e Criciúma representou muito bem isso. O time catarinense jogou melhor, dominou a partida e criou mais chances de gol - além de ter sido prejudicado pela arbitragem. Mas, após o apito final, foi a equipe paulista que saiu vencedora.

A vitória alviverde por 2 a 1, no interior de Santa Catarina, mostrou pelo menos três coisas. Uma delas diz respeito à arbitragem: incrível como no Brasil os homens do apito seguem definindo mais jogos que o zagueiro goleador, o meia cerebral ou o artilheiro consagrado. No Heriberto Hülse, o árbitro André Luiz de Freitas Castro e seus assistentes não viram Tiago Alves cometer um pênalti "duplo" em Silvinho - no mesmo lance, o palmeirense atingiu o adversário com uma voadora e ainda deu um tapa na bola dentro da área.


Outra coisa que ficou clara é que o Palmeiras parece ainda não ter se refeito após a derrota na semifinal do Campeonato Paulista. Não fossem as (muitas) defesas de Fernando Prass, mais uma vez inspiradíssimo, e os gols de Leandro e Alan Kardec, frutos mais do "abafa" do que de jogadas bem trabalhadas, o retorno do clube à Série A em 2014 teria sido igual à despedida em 2012: melancólico e com derrota. Não dá para ter certeza até onde os comandados de Gilson Kleina podem ir.

A última conclusão é sobre o Criciúma: o time de Caio Júnior teve uma boa atuação - Eduardo e Serginho jogaram muito! -, mas, se tratando de um clube que, a princípio, briga contra o rebaixamento, a derrota preocupa: se perde quando vai bem, o que acontecerá na hora que a inspiração faltar?

Obs.: A foto é de Cesar Greco, da Agência Palmeiras.

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